sábado, 24 de novembro de 2012

Tityus costatus


Principais características: 5 a 7 cm de comprimento; colorido geral castanho amarelado com manchas nas pernas e palpos, as espécies encontradas na Região Sul apresentam uma coloração mais escura; presença de três faixas longitudinais na face dorsal do tronco e de um espinho sob o ferrão.
Distribuição geográfica: Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Tityus confluens


Principais características: de 4 a 6 cm de comprimento; colorido geral amarelo escuro; pernas e palpos sem manchas e tronco escuro; muito semelhante ao Tityus serrulatus, porém sem serrilha na cauda; presença de um espinho sob o ferrão.
Distribuição geográfica: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins.

Tityus brazilae

Principais características: de 5 a 7 cm de comprimento; colorido geral amarelo vermelhado, com manchas escuras nas pernas e palpos; tronco com três faixas escuras longitudinais no dorso; o macho possui a cauda e os palpos mais finos e longos que as fêmeas; presença de um espinho sob ferrão. Distribuição geográfica: Bahia, Espírito Santo e Sergipe.

Tityus Silvestris


Espécie comum em toda Região Amazônica e causadora de acidentes sem gravidade, principalmen- te no Pará.
Principais características: de 2,5 a 4,5 cm de comprimento; colorido geral marrom amarelado com manchas em todo o corpo, pernas e palpos, com exceção do último segmento da cauda e do telson; presença de um espinho sob o ferrão.
Distribuição geográfica: Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rondônia

Tityus metuendus


Principais características: de 7 a 9 cm de comprimento; colorido vermelho-escuro, quase negro com discretas manchas no troco e pernas; 4o e 5o segmentos da cauda mais espessos com relação aos demais; presença de um espinho sob o ferrão (figura 10).
Distribuição geográfica: Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

Tityus Cambridgei

O Tityus cambridgei é um Aracnídeo do Grupo dos Escorpionídeos. É encontrado na América do Sul, inclusive no Brasil. Tem a cor preta na maior parte do corpo. Sua cauda e suas penças são bem longas. Alimenta-se de pequenos animais, com insetos. O Tityus cambridgei usa suas pinças e seu ferrão para se defender de predadores, duelar com outros Escorpiões e se defender de predadores. Suas pinças também são úteis para a dança do acasalamente. Vive na região amazônica.

Tityus stigmurus(escorpião-do-nordeste)

Tityus stigmurus, conhecido popularmente como "Escorpião do Nordeste", é uma espécie de escorpião comum na região nordestina do Brasil. Tem coloração de camuflagem amarelada, para se confundir com o solo arenoso das regiões áridas em que habita. É facilmente identificado por possuir um triangulo de coloração negra sobre o cefalotórax, acompanhado de uma faixa, de coloração também escura, ao longo do corpo.
Mede em torno dos 7 cm de comprimento e se alimenta principalmente de insetos, aranhas e outros escorpiões. Como a maioria dos escorpiões, tem hábitos noturnos, sua visão é péssima e ele se orienta por pelos sensoriais, espalhados por todo o corpo, que percebem vibrações tanto do solo quando do ar.
Durante o acasalamento, o macho agarra a fêmea através das quelas (pinças) e começa a movimentá-la em um movimento que lembra uma dança (atitude conhecida popularmente como "dança do acasalamento" ou "dança do escorpião"), sendo que na verdade o macho está tentando posicionar a fêmea sobre uma gota de esperma que ele depositou no solo anteriormente.
A espécie é adaptada à vida em ambiente urbano e pode coabitar com seres humanos atraída pela presença de insetos e pela facilidade de abrigo.

Tityus bahisensis(escorpião-preto)

O Tityus bahiensis, também conhecido como escorpião-preto, é um escorpião do Leste e Centro do Brasil. Mede 6 cm de comprimento, tem coloração muito escura e patas castanhas. A espécie é responsável, no Brasil, pelo maior número de casos de acidentes escorpiônicos em áreas rurais.
Esse escorpião também é conhecido como escorpião-marrom. Em seus pedipalpos, encontra-se uma mancha preta em meio à cor alaranjada de seus membros, no último segmento do pedipalpo, antes da quela. Essa característica, juntamente com sua cor alaranjada e ausência de serras na cauda, são as principais formas de sua identificação[carece de fontes].


Tityus serrulatus(escorpião-amarelo)

O Tityus serrulatus, conhecido popularmente como escorpião-amarelo , é um escorpião típico do Sudeste do Brasil, e a principal espécie que causa acidentes graves,com registro de obitos, principalmente em crianças. Principais caracteristicas: possui as pernas e cauda amarelo-clara, e o tronco escuro. A denominação da especie e devida a presenca de uma serrilha nos 3o e 4o aneis da cauda. Mede ate 7 cm de comprimento. Sua reproducao e partenogenética, na qual cada mãe tem aproximadamente dois partos com, em media, 20 filhotes cada, por ano, chegando a 160 filhotes durante a vida. Devido aos hábitos domiciliares e à periculosidade da picada é responsável pela maioria dos acidentes escorpiônicos verificados no Brasil, em região urbana e devido ainda à grande expansão de distribuição nos últimos 25 anos.(Secretaria de Vigilância em Saúde/MS)


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Agora falaremos sobre diversas espécies de "ESCORPIÕES"...

REPRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO

Na maioria dos artrópodes, o sexo são separados e a fecundação é interna, isto é, o macho lança os gametas masculinos dentro do corpo da fêmea.

O desenvolvimento pode ser direto: os filhotes já nascem semelhantes aos pais, como é o caso de muitos aracnídeos, e portanto esses animais não passam por metamorfose.

No desenvolvimento indireto, como ocorre com grande parte dos insetos, o animal que sai do ovo passa por uma metamorfose antes de atingir a vida adulta.

A metamorfose pode ser completa ou incompleta. Na metamorfose completa, o animal passa pelas fases de larva, pupa e adulto - isso ocorre, por exemplo, nas borboletas e moscas. Na metamorfose incompleta, não há a fase de larva ou a de pupa - é o que ocorre, por exemplo, com as baratas e os gafanhotos.



INSETOS

Os principais representantes dessa classe são os artrópodes que encontram com mais facilidade no dia-a-dia; por exemplo: formiga, barata, mosquito, borboleta, mosca, besouro, joaninha, abelha, gafanhoto, entre muitos outros.

A classe dos artrópodes com maior variedade e número de espécies é a dos insetos. Com grande capacidade reprodutiva, os insetos formam a única classe de invertebrados com representantes dotados de asas, o que contribui para o sucesso na ocupação de todos os ambientes do planeta exceto as águas oceânicas mais profundas.

Na cabeça há um par de antenas e uma par de olhos, além do aparelho bucal. O tipo de aparelho bucal relaciona-se ao tipo de alimentação do inseto e é utilizado pelos cientistas como um dos principais critérios de classificação.

As tão doloridas picadas de abelhas não são feitas pelo aparelho bucal, mas sim pelo ferrão localizado na extremidade do abdome, ligado a uma glândula que produz veneno.

Digestão

Vários artrópodes são carnívoros, mas há também os herbívoros, que se alimentam de diferentes partes das plantas.

O sistema digestório dos artrópodes é completo, e os resíduos alimentares, isto é, as fezes, são eliminados pelos ânus.

Circulação

A circulação dos artrópodes é aberta, isto é, o "sangue" não circula apenas dentro dos vasos, mas banha espaços do corpo do animal. Esse "sangue" é incolor ou ligeiramente azulado e não transporta gases, apenas os nutrientes.

Respiração

Nas diversas classes de artrópodes, o tipo de respiração varia.

Muitos artrópodes são terrestres, como os insetos, diplópodes e quilópodes, e respiram retirando oxigênio do ambiente por estruturas denominadas traquéias.




Agora falaremos sobre os "INSETOS"

DIPLÓPODES



Um representante desse grupo é o piolho-de-cobra, conhecido também como embuá ou gongolo. O corpo dos diplópodes possui uma cabeça com uma par de antenas curtas e tem também vários segmentos.

Em cada segmento do seu corpo, há dois pares de pernas, daí o nome diplópodes - que vem do grego e significa "patas duplas" (di significa "duplo", e podos, "patas").

Os diplópodes gostam de lugares escuros e terra úmida. Vivem embaixo de pedras e folhas mortas ou dentro de troncos de árvores apodrecidos. Assim como os quilópodes, eles procuram sombra e umidade.

Quando atacados, enrolam-se e liberam uma secreção que afugenta os inimigos. Os diplópodes são ovíparos, isto é, pões ovos.




QUILÓPODES

Quilópode é uma palavra de origem grega que significa "aquela que tem mil patas" (quilo significa "mil", e podos "patas"). Esse grupo é representado pela lacraia e pela centopéia.

O corpo dos quilópodes é formado por uma cabeça e muitos segmentos. Em cada um desses segmentos, existe um par de pernas. Esses animais têm um par de antenas longas na cabeça.

Esses seres terrestres vivem na sombra, em regiões quentes e em locais bastante úmidos. São ovíparos, carnívoros e predadores. Eles possuem veneno, que é inoculo no inimigo ou na presa.
O venêno das lacraias não costuma ser mortal para o ser humano mas causam muita dor.




ARACNÍDEOS



A classe dos aracnídeos inclui aranhas, escorpiões e carrapatos. Algumas espécies peçonhentas de aranhas e escorpiões podem causar a morte, principalmente de crianças pequenas. O número de acidentes envolvendo o veneno desses animais é grande no Brasil.
O corpo dos aracnídeos é dividido em cefalotórax e abdome. Esses animais têm quatro pares de patas e não possuem antenas. Apresentam um par de pedipalpos (palpos), que são apêndices sensoriais, e também um par de quelíceras, apêndices em forma de pinça.

A maioria dos aracnídeos é carnívora. Alguns desses animais são parasitas do sangue de vertebrados, como os carrapatos. A sarna ou escabiose é causada por um aracnídeo, um ácaro.

A aranha apresenta no abdome as suas glândulas fiandeiras, que produzem os fios utilizados para construir ninhos ou tecer teias nas árvores e nos cantos onde esses animais vivem.






CRUSTÁCEOS



A maioria dos crustáceos é marinha, ou seja, vive nos mares e oceanos. Algumas espécies, porém, têm seu hábitat na água doce, e outras, ainda, são terrestres, como o tatuzinho-de-jardim. Podemos citar como exemplos de crustáceos mais conhecidos: Camarão, lagosta, siri, caranguejo e craca. O tamanho desses animais varia bastante de uma espécie para outra.

O corpo dos crustáceos, é dividido em cefalotórax, parte do corpo formada por cabeça e tórax fundidos, e abdome.

Esses animais possuem um número variável de patas (geralmente cinco pares) e dois pares de antenas. O exoesqueleto de muitos crustáceos apresenta carbonato de cálcio, uma substância que forma a carapaça dura dos siris e caranguejos.

Agora falaremos de cada uma das casses dos artrópodes!!

ARTRÓPODES

Artrópodes

Muitas vezes, não percebemos a presença daqueles animais com corpos de formas estranhas e cores variadas, que vivem ao nosso redor, voam sobre nossas cabeças ou aqueles que se locomovem próximo dos nossos pés. A maioria desses seres é formada por animais artrópodes.

Esse grupo inclui animais como aranha, mosca, siri, lacraia, piolho-de-cobra, camarão, escorpião, abelha, entre inúmeros outros. O grupo dos artrópodes é tão bem adaptado aos diferentes ambientes que, atualmente, representa mais de 70% das espécies animais conhecidas.

Características gerais dos artrópodes


A principal característica que diferencia os astrópodes dos demais invertebrados são as patas articuladas. Foi essa característica que deu o nome ao grupo, pois a expressão patas articuladas vem do grego: artro, que significa "articulação", e podos, "patas".

As patas articuladas permitem que o animal possa realizar vários movimentos diferentes, muitos deles bem definidos e elaborados. Além de uma locomoção muito eficiente, as patas articuladas apresentam outras vantagens para o animal, pois auxiliam na sua defesa e na captura de alimento. No dia-a-dia, é fácil observar nas formigas, por exemplo, a atividade que essas patas permitem.


Inseto saindo do seu exoesqueleto antigo.

Além das patas articuladas, outra característica importante dos artrópodes é a presença de um reforço externo: o exoesqueleto. Ele é resistente, impermeável e é constituído de sais de quitina, que é um tipo de "açúcar".

O exoesqueleto reveste e protege o corpo desses animais de muitos perigos externos e também evita que eles percam água. É uma importante adaptação ao ambiente terrestre.

Embora ofereça proteção, o exoesqueleto limita o tamanho do animal, pois não acompanha o crescimento do corpo. Quando esse exoesqueleto fica pequeno, ocorre a muda. Nesse fenômeno, o exoesqueleto antigo se desprende do corpo do animal e é trocado pelo novo, que já está formado.


Até se tornarem adultos, os artrópodes podem fazer essa troca várias vezes. Por isso, podemos encontrar exoesqueletos de artrópodes soltos em árvores.


Os diversos grupos de artrópodes

Os artrópodes são subdivididos em classes de acordo com alguns critérios, como a divisão do corpo e o número de apêndices apresentados (por exemplo: número de patas, antenas etc.).

Entre as classes de artrópodes, podemos citar: crustáceos, aracnídeos, quilópodes, diplópodes e insetos.